Poema de Glaucio Bandeira – Soneto Degradado, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça.
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Glaucio Bandeira – Soneto Degradado
E de repente o verde deu lugar ao cinza
Quente, escuro e sombrio
Águas límpidas e cheias de vida
Sangue, vermelhidão, extinção, libitina
Imponente e magistral beleza verdejante
Vergonha mundial, despreparo humilhante
Fauna colossal preservada
Perseguição desenfreada, existência alvejada
Raízes fincadas em solo firme e fecundo
Arrancadas bruscamente, capitalismo e ódio profundo
Plutocracia gritante, cabedal importante
Nativos morrendo de maneira aviltante
Fez-se da vida, morte
Da diversidade, irrelevante
Da conscientização, deterioração
Como podes perceber este soneto se perdeu na fumaça das queimadas
Sociedade devastada
Soneto degradado
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Poema: Soneto Degradado
Poeta: Glaucio Bandeira
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski