Venâncio Grosso – Besouro Negro | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Venâncio Grosso – Besouro Negro, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça.

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Venâncio Grosso – Besouro Negro

Sou um gafanhoto verde, várias pernas.

Devoro plantações inocentes e indefesas.

O Besouro Negro me ajuda, na lerdeza.

Se revira, ali fica em tua agonia eterna.

Mas existem as danadas das rapinas

Que num sopapo arrancam-me as ancas.

As formigas cinzudas respeitam a rotina,

Não tardam a derrear minha matança.

Se não bastasse, ali vem as baratas:

Asquerosas e incompetentes companheiras.

Só trazem o nojo de sua forma e cor asca.

Nem são azuis, nem verdes, nem vermelhas.

São marrons… Cor inferior e sem graça.

Se fossem brancas, talvez tivessem alguma beleza.

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Poema: Besouro Negro

Poeta: Venâncio Grosso

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

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