Luci Collin – Insoneto | Poesia Brasileira

Luci Collin é ficcionista, poeta, educadora e tradutora. Na USP concluiu o Doutorado e dois estágios pós-doutorais. Tem mais de 20 livros publicados entre os quais Querer falar (Finalista do Prêmio Oceanos 2015), A palavra algo (Prêmio Jabuti 2017), Rosa que está (Finalista do Prêmio Jabuti 2020) e Dedos impermitidos (contos, 2021). Participou de diversas antologias nacionais e internacionais (nos EUA, Alemanha, França, Bélgica, Uruguai, Argentina, Peru e México). Ocupa a cadeira 32 na Academia Paranaense de Letras.

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Luci Collin – Insoneto

De amor, ora direis, rever promessas
Que as chamas de uma voz não voltam mais
E sempre é de hora alguma esse momento
E nunca em face a mais meu bem secreto

Quisera revivê-lo em vão tormento
E em seu rosto esconder meu riso
Se se pudesse perder senso e siso
O meu pesar ao ver o seu espanto

Certo é que o infinito nunca dure
(Vai-se a primeira estrela descoberta)
Quem sabe a espuma o fim de quem desperta

Na fresca madrugada eu encontrasse
O amor (que tive) – eu vos direi, no entanto
Que só se ama a ilusão que nasce

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Poema: Insoneto
Poeta: Luci Collin
Voz: Jéssica Iancoski
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