Álvares de Azevedo – Poema A Lagartixa | Poesia Declamada

Manoel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da segunda geração romântica do Brasil. Ele é o autor de Noite da Taberna. Nasceu em São Paulo em 1831 e faleceu aos 20 anos de Tuberculose.

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Poema: A Lagartixa

Autora: Álvares de Azevedo

Voz: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

“A lagartixa ao sol ardente vive,
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão dos teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sol a lagartixa.

Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito…
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.

Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores;
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores.

Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha;
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.”

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@Euiancoski

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