Marina Tsvetaeva – A Carta | Poesia Russa

Marina Ivánovna Tsvetáieva, foi uma poetisa e tradutora russa. Nasceu em 1892 e faleceu em 1941, aos 48 anos – talvez tenha sido suicídio, talvez tenham sido gentes da NKVD, policia politica, de Stalin. Deixou uma obra poética que foi salva da destruição e do esquecimento por sua filha, Ariadna Efron. Sua obra é concisa, áspera e de uma severidade que se alterna com certa tendência para o fluente e musical.

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Poema: A Carta

Tradução: Augusto de Campos

Poeta: Marina Tsvetaeva

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

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“Assim não se esperam cartas.
Assim se espera – a carta.
Pedaço de papel
Com uma borda
De cola. Dentro – uma palavra
Apenas. Isto é tudo.

Assim não se espera o bem.
Assim se espera – o fim:
Salva de soldados,
No peito – três quartos
De chumbo. Céu vermelho.
E só. Isto é tudo.

Felicidade? E a idade?
A flor – floriu.
Quadrado do pátio:
Bocas de fuzil.

(Quadrado da carta:
Tinta, tanto!)
Para o sono da morte
Viver é bastante.

Quadrado da carta.”

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