Nanci Otoni Oliveira de Faria, mineira, nascida em Nova Lima em 1964, formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Casada e mãe de três filhos. Trabalha em escola pública de MG. Lançou o livro “Os fios da vida” em 2017. Poetisa premiada em concurso em sua cidade. Considera a mãe Ana Otoni sua fonte de inspiração. Possui poemas, contos e crônicas publicados em Antologias. Participou da Bienal do Livro e da Feira Ler em 2019 no Rio de Janeiro. Faz parte da Academia nova-limense de Letras.
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Poema: Alma de Cores Espalhada
Poeta: Nanci Otoni
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski
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“Vês?!Retiraram a alma do negro
Dizendo que esse não prestava não
Colocaram-no numa senzala
Mas não lhe arrancaram o coração.
Coração acrescido de bondade e redenção
Seio farto que alimentou filho de patrão
Patrão cruel que precisou dessa raça
A fim de que seu vigor perpetuasse a nação.
Nação de quem manda e de quem obedece
Mas o jovem negro não desistiu não
Mesmo sofrendo tal humilhação
Continuou a luta pela libertação.
Libertação nos quilombos conquistada
Com luta, sangue, suor e lágrima.
Em guerras travadas por crer
Que o pôr do sol era possível de se ver.
Ver uma lei para o negro assinada,
Mas, dissimuladamente, interpretada.
Já que no plantar e no colher pouco se investia
Para mais nada o jovem negro servia.
Sem serventia, dançou, caiu e se levantou
Teimoso como ele só…
Conquistou os direitos outrora negados,
Viu feliz o seu legado: “Alma de cores espalhada”.
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