Cláudia Gomes – As Ruas Não Estão Vazias | Nova Poesia

Natural de Salvador, BA, radicada em Feira de Santana. É professora, escritora e poetisa. Publicou Catadora de Versos, Condado Poético, A Mulher e a Rosa e outros poemas de amor, e em várias antologias poéticas como Minicontos para a criança eu há em você, Mulher: poesia absoluta, Mulher Poesia, Vol. 2, 3 e 4, Nas teias de Eros, O Construtor de Amigos, O silêncio das palavras, Pétalas do coração, Poemas do Coração I e II, Poesia de Botão, Poesia Libertadora, Poetize 2017, Reflorescer, Semeando o pólen da vida 1 e 2, Sou Mulher, logo Existo: Amor, Liberdade, Luta e Resistência, Toda criança é uma poesia III, Viés da Alma, Poesia Libertador, Poetas pela Paz etc. Ocupa a Cadeira 54 da Academia Independente de Letras (PE) e a Cadeira 539 da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil. Participa do grupo Mulherio das Letras. Recebeu o Prêmio Internacional de Literatura Machado de Assis (2020).

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Poema: As Ruas Não Estão Vazias

Autor: Cláudia Gomes | @claudia_gomes_poeta

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

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“As ruas não estão vazias

Mesmo quietas, paradas e em silêncio

Transeuntes sem máscaras, com pele, com garra passaram ali

Passaram aqui

Alguns

Uma vez,

Outros

Chegaram a morar.

A rua é um todo à nossa volta

É o caminhar e o seguir

É a saída dos loucos, dos certos, dos poetas

Os passos seguem

A marca fica.

As ruas não estão vazias

Têm histórias

Têm passado

Têm presente

Têm memória!

São pés firmes, de passos largos

Ou pés finos, de leve embalo

Mas passaram e ficaram

Têm vozes no silêncio das ruas

Vozes vozes vozes

Escute-as!

Têm gritos

Gemidos de amor e de dor

Têm sonhos

Construídos, destruídos…

As ruas não estão vazias

Tem o sangue derramado

Tem suor. Tem calor. Tem frio

Alegria e cantor!

As ruas

Ah, as ruas

Tanta história para contar

Tanta vida a apresentar

E as janelas se fecham para elas

As portas trincam-se

Onde estão os transeuntes?

As ruas não estão vazias

Tem olhares

que olham o olhar de quem passa sem olhar para mim

sem olhar para as ruas que revelam tantas coisas sobre ti!

As ruas seguem

Não vazias vazias ruas

Elas seguem…”

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