Guilherme Carrijo – Poema Meu Panteão | Novos Autores

Guilherme Carrijo é Mineiro do interior. Contador e estudante de Direito. Cinéfilo, amante de livros e histórias.

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Autor: Guilherme Carrijo

Poema: Meu Panteão

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

“O amor me foi negado, nasci prematuro, frágil, sem futuro

No universo vasto e infinito, ando sem cessar

Nos olhos de alguém, fui refletido e me perdi

Em meus olhos, procuraram respostas sem encontrar

Me fiz de cego para ignorar qualquer sentimento alheio

Pelos meus braços, apenas abraços vazios e sem carinho

Brinco de sentir, o passatempo dos jovens corações

Mas não sinto pelos outros, sinto por mim mesmo

A apatia transborda, o egoísmo me cerca e subjuga

Eu tento caminhar sem destino, lançado a esmo

Em todos os meus passos há descaminho

A apatia transborda, o egoísmo me cerca e subjuga

Ser para que? Ninguém liga, ninguém se importa

Sentido de ter, sentido para dar, de ser

Milhares de ações e expressões, vácuo de sentido

Não há sentido para tudo, nem para nada

Bondade e maldade não existem, há apenas a pessoa

E eu a amo.”

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