Poema de Eduarda Espínola – Loja, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza.
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Eduarda Espínola – Loja
Da prateleira de padrões,
Tiras tua fala empoeirada.
Mas não preciso que me arraste
Contigo, em ideias rasgadas.
Não sou tua vitrine,
E não me espere pousada.
Sou feita de essência e batimentos
Cardíacos, meu corpo é morada.
Sou o que sou,
Verdade escancarada…
Trago o ímpeto de vidas passadas.
Nego seu convite,
Não me verás na entrada…
Da velha loja de mudanças forçadas.
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Poema: Loja
Poeta: Eduarda Espínola
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski