ANDREZA ANDRADE é paulista e escreve desde a infância. É mestra em Literatura e Vida Social e graduada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Tem artigos publicados em Anais de Congressos e nos Cadernos de Literatura em Tradução, da USP. Atualmente, cursa pós-graduação em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Já traduziu dois livros, um deles com bolsa FAPESP. E, enquanto você lê esta pequena biografia, ela continua escrevendo poesia, que acredita ser o luxo da palavra. Conheça a Revista Cassandra.
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Andreza Andrade – BR381
Cozinhei um verso a viagem toda;
quando chegar eu escrevo,
quando chegar eu esqueço.
Levei as palavras que me orbitam para a estrada,
não sei mais se estou indo ou vindo.
Buracos e lama, parece ter chovido muitas águas.
Avisto uma Sumaúma rosa,
Lembro do batom que o Buco Maxilo recomendou que eu usasse, o gloss não a cor.
Assim você para de morder os lábios, ele disse, alivia a ATM.
Droga, esqueci a placa de mordida!
Engulo ansiedade como quem come veneno e sabe,
devo ser amiga da sorte.
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Poema: BR381
Poeta: Andreza Andrade
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski