Dylan Marlais Thomas foi um poeta galês. Ao contrário de seus contemporâneos, Thomas Stearns Eliot e W.H. Auden, Thomas não estava preocupado com a exibição de temas de questões sociais e intelectuais, e sua escrita, com o seu lirismo intenso e altamente carregada emoção, tem mais em comum com a tradição romântica. Ele arrebatava platéias com sua voz grave ao ler seus versos em teatros e universidades. Nasceu em 1914 e faleceu em 1953.
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Poema: Não Adentre a Noite Apenas com Ternura
Tradução: Gabriel França
Poeta: Dylan Thomas
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski
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“Não adentre a noite apenas com ternura.
A velhice queima e clama ao cair do dia.
Fúria, fúria contra a luz que já não fulgura.
Embora seja ao sábio, no fim, a treva que perdura,
Pelas palavras que não reluzem à centelha tardia,
Não adentre a boa noite apenas com ternura.
Ao bom, no ultimato, chorando com tristura
Suas fracas ações, na dança que as brilharia,
Fúria fúria contra a luz que já não fulgura.
Ao Livre, qual sustou o sol, do voo, com fartura,
E aprendeu, tarde, que assim seu caminho afligia,
Não adentre a boa noite apenas com ternura.
Ao sério, rente à morte, que vê com negrura.
A Cegueira pode, qual cometa, queimar em alegria.
Fúria, fúria contra a luz que já não fulgura.
E a ti, meu pai, rezo eu, que da triste altura,
A mim pragueis e benzeis, com sua lágrima bravia.
Não adentre a boa noite apenas com ternura.
Fúria, fúria contra a luz que já não fulgura.”
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