Silveira Neto – Poema Litanias | Poesia Declamada

Manuel Azevedo da Silveira Neto foi um poeta simbolista brasileiro. Ele nasceu no Paraná em 1872 e faleceu em 1942.

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Poema: Bem no Fundo

Autor: Paulo Leminski

Voz: Jéssica Iancoski / @Euiancoski

“O mesmo céu-que nós olhamos, olho:

Mundos gelados de saudade; admire-os

A alma que tenha, abrolho por abrolho,

Toda a loucura e todos os martírios.

Jorro de pranto com que os versos molho,

A Via-Láctea é um desfilar de círios.

Quanta tristeza para os céus desfolho

Na doida orquestração dos meus delírios! …

E vou seguindo a ver, pela amargura,

Que as estrelas são lágrimas da Altura,

Ardendo como os círios dum altar.

Nada mais resta: e a vida, fatigada,

De no meu corpo ser tão desgraçada,

Foge-me toda para o teu olhar.”

– Ibidem

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