Poema de Olivaldo Júnior – Das Infâncias Que Não Tive, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça.
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Olivaldo Júnior – Das Infâncias Que Não Tive
Das infâncias que não tive,
tenho agora a que detenho,
rolimã que, rua abaixo,
vai fazendo seu desenho,
vai deixando sua marca,
nota dez em desempenho!
Meu irmão, a mãe, o pai,
todos levo no meu peito,
pouco importa pra onde eu vá,
pois, perfeito, ou imperfeito,
são figuras que eu menino
tenho em mim como um direito.
Das infâncias que não tive,
tive a minha, que ora ostento
como glórias num poema,
ao lembrar o movimento
que fazia em minha rua
quando puro o sentimento.
Fui dos filhos primogênito,
pois, de tudo que não tive,
tive a chance de fazer
de mim mesmo um ser mais livre,
que passeia pelas artes,
pela infância que ainda vive.
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Poema: Das Infâncias Que Não Tive
Poeta: Olivaldo Júnior
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