Poema de Bicha Poeta – CORPO DISSIDENTE, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza.
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Bicha Poeta – CORPO DISSIDENTE
A BALBÚRDIA QUE ATRAVESSA MEU CORPO DISSIDENTE
CORPO DE BICHA PRETA, CORPO DE BICHA PERIFÉRICA, CORPO DE BICHA UNIVERSITÁRIA, CORPO DE BICHA ARTISTA, CORPO DE BICHA LIBERTÁRIA.
NÃO ME VENHA COM REGRAS, NÃO ME ENQUADRO À PADRÃO
NÃO SUPORTO ESSA TAL NORMATIZAÇÃO, MEU CORPO É TRANSGRESSÃO, OCUPAÇÃO, REVOLUÇÃO, EREÇÃO, TOMBAÇÃO, FECHAÇÃO, LACRAÇÃO, NAÇÃO, MEU CORPO É NAÇÃO
MINHA VOZ É MEU GRITO DE LIBERDADE, É A ARMA PELA IGUALDADE, ECOA VERDADE, VIVE A SEXUALIDADE, É VISIBILIDADE
EMPODERA MENTES, UNIFICA GENTE, BALBÚRDIA É COTIDIANA
CELEBRA, RESISTE, AFRONTA, POSICIONA, NÃO QUEIRA NORMATIZAR MINHA MENTE, NÃO CONFUNDA LIBERDADE DE EXPRESSÃO COM PADRONIZAÇÃO, PARA SUA COLONIZAÇÃO, MINHA ARMA É ARTE E EDUCAÇÃO.
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Poema: CORPO DISSIDENTE
Poeta: Bicha Poeta
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski