Bicha Poeta – CORPO DISSIDENTE | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Bicha Poeta – CORPO DISSIDENTE, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza.

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Bicha Poeta – CORPO DISSIDENTE

A BALBÚRDIA QUE ATRAVESSA MEU CORPO DISSIDENTE

CORPO DE BICHA PRETA, CORPO DE BICHA PERIFÉRICA, CORPO DE BICHA UNIVERSITÁRIA, CORPO DE BICHA ARTISTA, CORPO DE BICHA LIBERTÁRIA.

NÃO ME VENHA COM REGRAS, NÃO ME ENQUADRO À PADRÃO

NÃO SUPORTO ESSA TAL NORMATIZAÇÃO, MEU CORPO É TRANSGRESSÃO, OCUPAÇÃO, REVOLUÇÃO, EREÇÃO, TOMBAÇÃO, FECHAÇÃO, LACRAÇÃO, NAÇÃO, MEU CORPO É NAÇÃO

MINHA VOZ É MEU GRITO DE LIBERDADE, É A ARMA PELA IGUALDADE, ECOA VERDADE, VIVE A SEXUALIDADE, É VISIBILIDADE

EMPODERA MENTES, UNIFICA GENTE, BALBÚRDIA É COTIDIANA

CELEBRA, RESISTE, AFRONTA, POSICIONA, NÃO QUEIRA NORMATIZAR MINHA MENTE, NÃO CONFUNDA LIBERDADE DE EXPRESSÃO COM PADRONIZAÇÃO, PARA SUA COLONIZAÇÃO, MINHA ARMA É ARTE E EDUCAÇÃO.

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Poema: CORPO DISSIDENTE

Poeta: Bicha Poeta

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

https://tomaaiumpoema.com.br

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