Poema de Henrie S. Reis – ReForma, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza.
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Henrie S. Reis – ReForma
Na frente do espelho era medo,
Encarando sem calma a falta de alma
Que aponta e define, que a distingue:
Grande, pequena, de menos, de mais.
Inutilidade que não se apraz.
Na frente do mundo se perdia no escuro,
Ouvindo vozes que constroem muros,
Paredes de caixas invisíveis que causam cicatrizes.
Sozinha ela chora, rezando ela implora.
Pela liberdade, de ser de verdade.
De chegar ao topo dentro do próprio escopo.
Por uma reforma na forma que forja,
Na voz que sufoca e do sangue que jorra.
Ela só queria viver, sem se arrepender,
Sem precisar pertencer.
Ao espelho retorna, sua essência recorda
Uma selfie, um sorriso, arrasa gostosa!
No fim só havia um adendo,
Não precisava continuar sofrendo,
Ela só precisava se olhar por dentro.
Achar vida em beleza construída,
Na pureza de amar a si, e ser sua preferida.
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Poema: ReForma
Poeta: Henrie S. Reis
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski