Guilherme Azevedo é, desde menino, ligado à poesia. Nascido em Itu-SP, no dia 31 de Maio de 2002, estuda jornalismo e busca fazer um autorretrato verbal em suas linhas. Em seus versos: reflexões sobre si próprio.
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Poema: A Antítese da Tese
Poeta: Guilherme Azevedo | @guiazevedo31
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski
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“cada giro que o planeta gira,
me leio em caneta,
numa nova faceta da ira,
dos poemas abissais,
irracionais,
escritos por mim, passionais.
entre o por e o amanhecer,
obrigado a morrer,
por estar vivo, grito obrigado à vida,
escrevo entre o pudor e o louvor,
aqui, a poesia límpida como morta foi tida.
com mente combatida,
senti dias com batida,
cruzando o sol em tom de despedida,
rogando à luz que me expulsasse,
largasse,
passando a deus todo meu impasse.
mergulhei em novas ditas,
suicidei planos e o futuro,
afoguei em areia movediça,
respirei no rumo do passado obscuro.
iluminei o caminho,
voltei pra antes da carta de Caminha,
reaprendi como se caminha,
fiz novas pernas e aprendi andar “casminha”.
sigo o trilho que por tempos jaz,
na trilha onde há paz,
eu rumo a paz,
tocando rumo à paz.”
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