Diego Souza é um grande curioso, aspirante a polímata que se interessa por diversas áreas. Desde esportes à música, passando por Direito, tecnologia, cinema e literatura. De vez em quando escreve algumas coisas. Servidor Público, vive no Rio de Janeiro.
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Poema: O Barco
Poeta: Diego Souza
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski
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“Preso no porto o barco não navega. Lanço-o ao mar para sentir o bater das ondas sem saber o quanto o casco aguenta. Mas assim se testa o barco, no mar, para onde foi feito. Parado no porto a madeira apodrece, o leme perece e o timão empena. Sem pena, o tempo castiga o marinheiro que não briga com as ondas, que não abre as velas.
Sem vento, à deriva, ao menos não se priva de sentir o sal cortar-lhe a pele. E ai de quem o repele, pois navegar agora é sua sina. Não precisa de bússola, talvez sim, mas vê que a sua não é precisa. Assim, quando o vento bate e o tempo urge, lembra que não sabe qual vela abrir primeiro e que ele é o timoneiro de sua vida que toma a forma de barco. Abre uma, abre duas, abre três. O barco muda de direção a cada vez e ensina ao marinheiro o que porto nenhum leciona.
Ali, o marinheiro pelo mar se apaixona e só para no porto para pensar qual o próximo destino irá tomar.”
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