Dylan Marlais Thomas foi um poeta galês. Considerado um dos maiores poetas do século XX em língua inglesa, juntamente com W. Carlos Williams, Wallace Stevens, T.S. Eliot e W.B. Yeats. Ele nasceu em 1914 e faleceu aos 39 anos, devido aos exageros de uma vida boemia, em 1953.
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Poema: A força que do pavio verde inflama a flor
Tradução: Augusto de Campos
Autor: Dylan Thomas
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski
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“A força que do pavio verde inflama a flor
Inflama a minha idade verde; que rói as raízes das árvores
É a que me destrói.
E mudo eu sou pra dizer à rosa curva
Que à minha juventude encurva a mesma febre de inverno.
A força que através das rochas move a água
Move o meu sangue rubro; que seca os rios vociferantes
Torna em cera os meus rios.
E mudo eu sou para gritar às minhas veias
Que é a mesma boca a sorver a fonte da montanha.
A mão que faz girar a água no charco
Acorda a areia movediça; que amarra o sopro do vento,
Me arma a vela e a mortalha.
E mudo eu sou pra dizer ao enforcado
Que a minha argila e a do carrasco são a mesma argila.
O tempo com seus lábios suga as minhas fontes;
O amor goteja e coalha mas o sangue caído
Calmará suas chagas.
E mudo eu sou pra dizer ao vento como o tempo
Pulsou um céu em torno das estrelas.
E mudo eu sou pra dizer ao tumulo da amante
Que, curvo, em meus lençóis, se arrasta o mesmo verme.”
(1933)
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